Em 1992, foi realizada uma descoberta que mudou a nossa forma de ver o Universo: a deteção do primeiro mundo alienígena a circular à volta de uma estrela distante. A existência dos chamados “exoplanetas” tinha já sido sugerida, mas não provada. Com esta descoberta em 1992, não havia como negá-lo — a Terra e os seus irmãos e irmãs do nosso sistema solar não estavam sozinhos.
Para ultrapassar este problema, os astrónomos tiveram que ser criativos. Uma das técnicas mais bem sucedidas para identificar exoplanetas é a da “velocidade radial”. Este truque inteligente vê se a estrela oscila. A oscilação é causada por um planeta muito pouco brilhante que usa a gravidade para “puxar” a estrela à medida que a orbita.
Em 2008, os astrónomos finalmente conseguiram capturar a mágica fotografia de um planeta distante! Nos cinco anos que se seguiram, apenas uma dúzia de planetas foram diretamente fotografados através de uma câmara. Mais precisamente treze, pois o Very Large Telescope acabou de “apanhar” mais um planeta. Nesta imagem, pode ver o planeta como um “borrão” azul a orbitar a sua estrela. Além disso é o exoplaneta mais leve fotografado até agora!
Existiram muitas “primeiras vezes” desde que começou a caça aos exoplanetas. Em 1992, os astrónomos encontraram o primeiro exoplaneta em órbita em redor de uma estrela como o Sol. Em 2007, foi detetado o primeiro planeta que poderia ter oceanos de água líquida! E orbitando a mesma estrela estava outro planeta que se revelou ser o primeiro mundo além da Terra com potenciais condições para manter vida!